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Postado por N. , segunda-feira, 24 de maio de 2010 07:08
Eu quero te dar as costas
e fechar os olhos, sentir o teu fôlego
até não sentir nada.
Logo depois, encontrar-te de novo,
longe da nitidez dos olhos,
perto da sobriedade da mente.
Na minha imaginação enclausurada,
onde reinas eternamente.
Quando a luz vier,
olhar, e olhar...
Até chegar a hora certa,
te beijar,
e te beijar, te beijar...
Quando o que quiser,
não for assim, tão tranquilo.
Saberei vestir-te de vermelho,
abrir o caminho,
e não vestir
nada.
Não querereis ir alem desta sala,
desse corpo, chama, cama.
Já não sei se é escuro, é fome.
Mas fecho os olhos, e coma.
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Como diria a minha avó : "Diz!"