Um novo par de ténis
Uma calça de jeans preto
Uma nova parceira no dominó.
Costumávamos calçar o mesmo número
Nossos jeans eram cinza na mesma tonalidade
E eu quem estava do lado oposto da mesa.
Tão ansiosa por essa nova vida,
Eu sei que outros podem te dar o que precisa,
Talvez isso venha me matando,
A minha presença acabará sendo, substituída.
Em parte declaro minha infantilidade,
Ao todo, meu medo,
Minha vontade, que você me resgatasse
Para sua vida.
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Acho que essa será minha ultima tentativa, eu não sei se terei mais forças, não ando recarregando as baterias ultimamente. Depois disso, se eu não consigo, o passo terá de ser seu, você quem terá de me colocar no lugar ao seu lado. Eu estou correndo atrás, mas não sei se estou na frente, eu me perdi completamente, desnorteada por te perder. Vou confiar, mesmo sabendo que posso me arrepender, por favor venha...
Por que eu também não sei mais o que fazer.
"Eu não quero passar a tarde sozinha, confortando os segundos que agonizam antes de morrer. Naquela praça, naquele banco, olhando aquelas folhas e suas [minhas] gotas caindo do céu.
Um dia inteiro de espera, para trinta minutos calorosamente calculados, falas e olhares, você do meu lado. O caminho é nosso, a chegada é sua, o adeus é seu, sempre seu. Como antes, como antes não me atrevo mais a deixar-te no meio do caminho. "
O primeiro olhar, será feliz e interrogativo, você vai saber os meus motivos, mas vai pergunta-los para ter certeza. Me abraçarás e terás a certeza de que me ama.
Em seguida, terei tua mão ou teu braço.
Depois nossos passos seguindo no mesmo ritmo, então seremos uma só... De novo. A ponto de sorrir no mesmo instante e vivermos [e]ternamente esses minutos.
Agora, estou na parte que não sei narrar, não por que eu não saiba, talvez eu apenas não a queira visualizar em mente.
O pé em tic-tac,
dedos a estalar,
olhar que não para,
passeia de canto a canto.
Eu,
Nervosa e dissonante.
O tempo foi e voltou nas palavras, nosso tempo, nossa convivência vai e volta, cada vez mais rápido. E minha felicidade vagueia nessa ida e vinda, só espero não perde-la. A felicidade, você.
Pronta.
SE
Se és capaz de dormir
três noites com tua ira
e ao cabo das três noites
a ira desistir;
Se teu nervos conservar
podes / mil noites após uma
e depois / em doce espuma
liberta-los mansamente;
Se / tendo direito de amar
a mais bela árvore do deserto
és capaz / por causa alheia
a essa árvore derrubar;
Se / definhando de amores
puderes contar aos netos
que / apesar dos projetos
subjugaste o coração;
Se / após tudo / não reclamares à vida
que por culpa dela foste príncipe ou ladrão
tiveste grlória ou esquecimento
desamor ou alumbramento
sempre serás feliz
até mesmo amargurado / meu irmão.
(A. Aquino)- Meu avô.
Dó
DE
Mí
Sol
QUE
Lá
Ré
VI
Sí
Fá (é a outra)
