Postado por N. , domingo, 2 de agosto de 2009 17:01

Eu vejo aquelas costas magras pelo meu caminho, escapulas ressaltadas, rosto desconhecido. O corpo dele é magro, desengonçado, como quem acabou de aprender a correr. E o Vento.
- O Vento vai leva-lo pra longe!! Segure-se menino!
Se agarrando na areia fina que escorre nas falanges dos dedos, dedos pequeno e magros, pelo que pude ver. Quero chegar mais perto, conhecer, fazer perguntas óbvias.

-Qual é seu nome criança?


Já ouço aquela voz aguda me respondendo, numa dicção típica infantil, quem sabe troque o "R"pelo "L" como faz o "Cebolinha".
Conheço seu pais, o casal que lhe acompanha com olhares cuidadosos sem interferir em sua liberdade. Meus amigos de adolescência, eles tem a história de amor mais linda. Depois de tantos anos, mais que se amam, amam a ideia de amar um ao outro. Sempre foi assim. Só a morte os separa. Com 16 anos ele já me falavam dele, escolheram o nome inacreditável daquele roqueiro punk, duvido que tenham posto.
Estou chegando mais perto chegou a hora de falar!

-Mel! Oi! Quanto tempo minha amiga..
. (provavelmente a conversa durou horas, agora nós temos 30 anos)

Informação importante: O nome do menino é, sim, o que eles diziam. Joe!

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Como diria a minha avó : "Diz!"